sexta-feira, 8 de maio de 2009

Viver é ETECÉTERA...

"Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz!"
[Todo Carnaval Tem Seu Fim - letra de Marcelo Camelo, interpretada por Los Hermanos.]





É engraçado como somos muitas vezes encurralados pela vida a protagonizar papel que não queremos; a atuar com quem não desejamos; vestir figurino incoerente; improvisar cenários e editar o roteiro centenas de vezes.
É fácil nos imaginarmos artistas, difícil é se manter no tablado!
No picadeiro da vida, ou se rir por espontaneidade, ou chora com fragilidade. Não há truques, falsetes ou dublês.
Enquanto algumas pessoas sofrem por falta de personalidade, outras a têm em excesso.
Existem os destemidos que se aventuram de cara limpas, mas também existem os que pintam o rosto.
Eis a ARTE na D-I-V-E-R-S-I-D-A-D-E!!
Todo quadro tem algo a dizer, depende de quem olha. Alguns dizem muito, outros dizem pouco, mas não há os que não dizem nada.
Há quem diga que pessoas são músicas. E isso implica que elas são tocadas de formas diferentes, possuem ritmos diferentes, pode ser harmoniosas ou não, e ainda produzir inúmeras melodias.
Não importa sob que manifestação artística, se por meio da música, pintura, cinema ou teatro. Viver “obriga” conjugar o verbo ARTEAR. [neologismo meramente proposital, por não encontrar na língua um outro léxico dotado de mesma carga cognitiva.]
Artear não significa apenas criar. Significa criar com habilidade, destreza e arte. Pois quem não cria, não faz arte. Quem não faz arte, não faz história. E quem não tem história pra contar, não vive, vegeta!


2 comentários:

Lucas Peixoto disse...

POis é! Somos todos artistas, protagonizando nossos próprios espetáculos! A questão é definir quem vai dirigir: será Deus? Nós mesmos? Gosto de pensar que Ele iniciou nossa história, e em certo ponto deixou para que nós continuássemos escrevendo-a, nos deixou livres para improvisar, só se metendo onde é chamado...

Shi Oliver. disse...

Penso da mesma forma Lú!
Como se fôssemos autores e diretores coadjuvantes de uma peça única, de um espetáculo único; cuja platéia é escolhida a dedo e o cenário totalmente improvisado. Adorei a analogia.. Um beijo meu Lord querido!! =**