sexta-feira, 29 de maio de 2009

B-day, a contabilidade dos anos.





Hoje, impreterivelmente hoje, acordei com a alma mais leve e o rosto mais enrugado. Como se pudesse abarcar nas mãos a responsabilidade do mundo inteiro.
Ao fechar os olhos, tive a sensação de estar numa sala de cinema e ver meus vinte e quatro anos passar em flashes fracionários de segundo.
Não sei se rio ou se choro, mas sei que é preciso seguir!
A vida é como a contabilidade. É preciso fazer investimentos à curto e longo prazo. Alguns são determinados por você, outros pelas circunstâncias, mas há sempre a necessidade de se estabelecer prioridades.
Há certos lançamentos que não podemos estornar. Assim como numa transação comercial de alto risco, ou você estuda bem as estratégias do jogo, ou põe em xeque seu montante.
Amedronta a possibilidade de se passar uma vida inteira especulando. E como se não bastasse o pavor, será você o responsável por contabilizar os custos, classificar receitas e despesas, finalizar o seu balanço patrimonial, e emitir um parecer com duas possibilidades apenas: a de déficit ou superávit.
Se sua vida é o negócio mais importante, evite diligentemente um passivo à descoberto, pois você é o contador, no final e afinal.

4 comentários:

Lucas Peixoto disse...

Mas depois a gente começa a ver que é só mais um dia, que as rugas não eram novas, que a reflexão faz bem, e que a idade não avançando só representa que continuamos vevendo!

Feliz Aniversário!

Manuel disse...

gosto muito deste blog.palavras bem construidas.Um beijo desde Espanha.
meu blog:www.miscanasyyo.blogspot.com

Anônimo disse...

Nosso superávit, deve ser o amor que demos, as amizades duradouras que fizemos,
e também aquilo que, ao olharmos para trás, podemos dizer valeu a pena,
investir na vida é ter retorno a longo prazo muitas vezes, em tudo acima citado.
Nossos déficits,acredito, são coisas que deixamos de fazer para melhorar a nossa convivência com outros, melhorar nosso espaço construído pelas experiência obtidas em nossos relacionamentos.
Tudo somado, no fim de nossos dias deverá resultar em benefício nosso mesmo.
Falando de rugas, são a soma de todos os déficits e superávits, que no final,será nossa história vivida bem ou mal, contada por outros que conosco conviveram.

Abraço

Shi Oliver. disse...

¿Realmente? ¿Español?
¡Yo no pensé mi hobbie (para escribir), tomaría las tales proporciones grandes!
¡Yo estoy contento con eso!!

¡Dé la bienvenida!
El abrazo y continúa la lectura. =)