quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Retrospectiva 2009




Então, é chegada a hora de relembrar os momentos mais marcantes de 2009.
Adiei o quanto pude e por tantos motivos. O de maior peso, era mesmo a preguiça e falta de criatividade.
Não havendo mais como protelar o ato, visto que hoje é o útlimo dia do ano. Eis-me aqui.

Janeiro foi tranquilo. Assim como todo mês de férias. Aproveitei pra relaxar um pouco. Mas nada que mereça grandes destaques.

Então posso dizer que meu ano começou mesmo em Fevereiro.
Sexta-feira, 27 de Fevereiro de 2009; local:Empório Café. Eis o palco que me apresentaria uma jornalista especialista em Exupéry. E como toda amante de "O Pequeno Príncipe", ela também cultivou sua flor, desenhou um carneiro e até 'trocou o abraço [mais apertado do mundo!]com a raposa'.

Primeira e segunda semana de Março veio a ABRALIN - Congresso Internacinal da Associação Brasileira de Linguística. Tive a honra de participar interinamente como monitora. Conheci pessoas de todos os lugares do mundo. Doutores da Holanda, Canadá. Mestres e graduandos da USP, PUC, UERJ, UNB, UFBA, UNICAMP e outros.
A experiência é incalculável. Estou deveras feliz com o legado intelecto-cultural adquirido por meio deste.

ABRIL DESPEDAÇADO!
A coincidência não é tão satisfatória. Mas o que se há de fazer diante do destino não é mesmo?!
Pois bem. A data é 13 de Abril, não lembro extamente a hora, mas foi numa noite em que eu conheci o amor de minha vida.
Os acontecimentos desastrosos me impedem de ser mais detalhista com as entrelinhas, então prefiro um relato mais objetivos e sem tantas lembranças.

Maio: mês das noivas, das mães, meu mês, mês da paixão!
Sim, eu estava muito apaixonada e Maio marcou a minha vida de maneira singular. Muitas coisa que me deixaram cicatrizes eternas, aconteceram neste mês.

JJ: Junho e Julho contam como meses de reticências.
Porquê? Porque eu estava ocupada demais (apaixonada), para viver outras coisas que não fossem exclusivamente isto.

Agosto de DESGOSTO, de luto. Foi o mês em que rompeu-se o romance.

Setembro de dores, de tristeza, de saudades.
Não importava o quanto meu príncipe fosse cafajeste, eu o amei como nenhum outro.
Sim, alguém pode questionar o pouco tempo que tivemos. Mas o que vivi em 5 meses, não vivi em uma vida!! Por essas e outras, aind doia muito.

Outubro: mês das crianças, das lembranças da infância distante, da esperança.
Não consigo lembrar o dia exato, e não porque não seja importante, mas porque eu não esperava. Encontrei no improvável, vestígios de uma alma igualmente "sui generis".
Era linda a capacidade com que usava as palavras, defendia seus argumentos. Fazia-o tão bem, que chegou a me persuadir.

DOCE NOVEMBRO!
Sim. Mês de construir novamente. De refazer-se..
Tijolo após tijolo; argamassa; alicerces.

Enfim, chega DEZEMBRO. O mês das realizações, dos pedidos..
Tive a satisfação de estar com pessoas muito queridas. Pessoas estas que me fazem acreditar mais em mim, que me ensinam muito mais sobre a vida, do que aquilo que aprendo nos livros!
Estive com amigos de Natal (RN), São Luis (MA), Fortaleza (CE), Recife (PE). Sim, me sinto realizada!!
Não há nada mais prazeroso que fazer boas amizades. E o mais importante, saber quão verdadeiras elas são.

>>SALDO FINAL: apesar de alguns 'passivos à descoberto' (falsa amizades, pessoas depreciáveis e situações constrangedoras), posso dizer que fechei em SUPERÁVIT.
Afinal, estou iniciando uma carreira nova, de sonhos e expectativas novas.
Não basta querer ser o melhor, tem-se que aprender com os melhores. Então tô pra lá de feliz com a acessoria que tenho do lado. Melhor que isso??

É ESPERAR 2010 PRA CRÊR!!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Fluxo de Consciência.

"Examine-se pois o homem a si mesmo"




Passado o Natal, e com ele toda a nostalgia do espírito natalino, é chegada a hora de parar. É indispensável uma pausa para refletirmos nossas ações.
Não conheço ninguém que realize check list em seu automóvel, estando ele em funcionamento. Embora para muitos, isso não se faça tão necessário, visto que julgam como perda de tempo.
Toda máquina precisa de reparo. Seja ela simples, ou sofisticada.
Muitas vezes nos esquecemos de que também somos máquinas.
Máquinas humanas podem fabricar muitas coisas: amor, ódio, alegrias, tristezas, raiva, decepção, esperança, solidariedade, etc..
O que você anda produzindo?
Já parou pra se perguntar isso?
E se por falta de alguns ajustes, o seu produto final não está sendo tão satisfatório. Talvez seja mais fácil culpar o mundo inteiro? E você argumenta que possivelmente estejam interpretando erroneamente o seu manual de instruções.
Várias possibilidades são levantadas. E enquanto isso, o problema ainda continua lá.
Você não consegue produzir nada bom.
Às vezes, o pouco que consegue, não atinge produtividade.. que dirá, EFICIÊNCIA!
Eficácia nenhuma. Nenhuma mesmo.
O tempo vai passando e você se desespera.
Então como num passe de mágica, você cai na real e admite que parar já não é mais tão desnecessário assim. E que alguns minutinhos refletindo, e traçando um BRAINSTORM poderão lhe assegurar horas e anos de trabalho.
Enfim, um ‘fluxo de consciência”. O que significa que você ainda tem esperança!!
Agora é arregaçar as mangas, e por em prática tudo o que você planejou.
Você pode não ter o diagnóstico completo do seu checkup. Algumas NÃO-CONFORMIDADES persistirão e isso faz parte do seu teste de perseverança.
Realizados os procedimentos de correção das anormalidades, não esqueça de verificar e validar as ações. Isso lhe ajudará a ter auto-controle e a manter o sentimento de auto-crítica.
Seres-humanos mais conscientes implica máquinas em perfeito estado de funcionamento. Desta forma, o resultado se faz eficaz. E é impossível que com trabalho e dignidade, os frutos da produtividade e eficiência não floresçam.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Então, é NATAL...




Pc, teclado, dedos, AÇÃO!
Esperei o ano inteiro por esta data, e quando enfim ela chega.. não estou onde queria estar, da forma que queria estar, nem na companhia de quem queria.
Lamentar tantos desencontros numa noite especial?
Sim, possivelmente.
Diferente dos anos anteriores, não quis sair, ver gente. Precisei estar só, olhar as luzes acesas, contemplar a beleza da minha árvore de Natal que insistia em manter aquele presentinho aparentemente sem dono, lá. Intocável.
Eu sempre soube que quem eu realmente esperava não viria. Eu só me perguntava onde poderia estar e se estaria também pensando em mim. Porque apesar de nos ferirmos tantas vezes, eu nunca deixei de acreditar na intensidade do que sinto.

É, amar tem dessas coisas.
A gente quase sempre se arrebenta e ainda assim, insiste em manter aquele fiapinho de ESPERANÇA, mesmo quando todos a sua volta te chamam de tonto e iludido.

Quando estávamos nos nossos melhores dias, eu sonhava como seria nosso Natal. Eu projetava expectativas. Eu fechava os olhos e conseguia enxergar o amor da minha vida com um embrulho nas mãos, me sujando de tender e até uma guerra de neve improvisada, com direito a bonecos de neve de mentirinha (de sorvete).
Quando estou ao lado de quem amo, fantasia e realidade caminham de mãos dadas, e eu não me importo de brincar de faz-de-contas.

Esta noite eu irei dormir mais cedo, ou rolar na cama e tentar dormir como tantas noites desde que não tenho mais você comigo.
Meu Papai Noel este ano não vem.
Talvez porque meu coraçãozinho esteja amargurado demais para recebê-lo.