terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Daquilo que eu sei.

"Daquilo que eu sei
Nem tudo me deu clareza
Nem tudo foi permitido
Nem tudo me deu certeza...

Daquilo que eu sei
Nem tudo foi proibido
Nem tudo me foi possível
Nem tudo foi concebido...

Não fechei os olhos
Não tapei os ouvidos
Cheirei, toquei, provei
Ah Eu!
Usei todos os sentidos
Só não lavei as mãos
E é por isso que eu me sinto
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!
Cada vez mais limpo!"


[IVAN LINS]






[...]
"Só não lavei as mãos
E é por isso que eu me sinto
Cada vez mais limpo!"

Hoje acordei ouvindo Ivan Lins, pensando nesta letra e no quanto ela traduz o que sinto, no momento em que escrevo.
Impossível imaginar que numa relação onde haja reciprocidade, se os envolvidos já não tenham lutado, insistido e persistido para que o relacionamento fosse pra fernte.
Mas e quando um cansa?
O outro continua sempre alí, acreditando no que pra ele parece ter alguma importância.
Todos os argumentos plausíveis, já foram (RE)ditos.
Por mil vezes voltas, choros, despedidas...
Pra quê colecionar tantas mágoas?
Ou se perdoa, e esquece. Ou se perdoa, e segue.
Não há mais atalhos!
O caminho a se tomar parece óbvio.
Quero um tanto das tuas mentiras, num pouco que ainda me resta.
E por assim querer, e me deixar levar, e sempre permitir, já nem sei mais quem sou.

Mas de tantas coisas que eu posso ser, a única verdade que me absolve, é a certeza de que:

[...]
"Não fechei os olhos;
Não tapei os ouvidos;
Cheirei, toquei, provei
Ah Eu!
Usei todos os sentidos"

4 comentários:

Lucas Peixoto disse...

Infelizmente não tem como um seguir só. Se é para lutar por algo deve-se lutar por si. Não adiante estar com alguém, tutar por alguém que se torna um fardo. É necessáiro que se somem as forças e não que se dividam.
Parece simples quando pensamos à respeito, mas até que ponto é mesmo? Quando é a hora de parar?

Shi Oliver. disse...

Adorei o trecho: "É necessário que se somem as forças e não que se dividam."
Simples, não é. Não mesmo!

Mas acredito que a hora de parar, é quando começamos a perder a nossa dignidade. Seja pelo comprometimento de nossos valores, ou asfixia do ego.

Então, quando o sofrimento é mesmo invevitável, o melhor a se fazer, indubitavelmente, é seguir carreira solo! :~

Anônimo disse...

Shi, a vida é mto louca mesmo. Qd estamos envolvidos, parece q sofrimentos, mágoas, durarão uma eternidade, e q aquele amor é/será o único na vida.
Talvez seja um amor q ficará marcado no coração para sempre, mas não será o único, outros virão, com intensidades diferentes, mas virão. Infelizmente só acreditamos nisso depois, qd resta algum carinho ou não resta nada mais do amor q passou.
Como bem disse o Lucas: "Se é para lugar por algo deve-se lutar por si".
O sofrimento é inevitável, sempre q nos entregamos de corpo e alma, mas a forma como sofrer é sempre escolha nossa. Não podemos deixar q as pessoas nos usem, nos façam sofrer qd sabemos q o sofrimento vem delas. O jeito é perdoar e seguir sozinho/a. Como sempre te digo, amar por dois não existe.

Vamos olhar pra frente, e seguir a vida lutando bravamente pelo q acreditamos? Dizem q a vida não pode ser medida pelas vezes q caímos, né? É pelas vezes q levantamos, e vc tem a bravura para sair de qq situação.
E qq coisa, vc sabe quem são os amigos q estão presentes pra te segurar, te fazer um afago, dizer q te amam e seguir juntos.
Beijo carinhoso de quem te adora,
L.

Anônimo disse...

Err... eu ainda acredito que a virtude está no meio-termo. Mas fazer o que? Tenho apego às sentimentalidades necessárias... Por isso, eu simplesmente (ou complicadamente) amo. Amo o tempo, suas relatividades e a dor inerente, e, principalmente, me amo. Tente isso...

E relaxa esse coração lindo que ele cura (e apura rs!)...

Cheiro

L.S.

(p.s. Vixe! Triplo-L em ação! L.L.L! hehe)